terça-feira, 31 de maio de 2011

UM GANGACEIRO DOUTOR

 
LETRAS SERTANEJAS: História de um cangaceiro-doutor
Acaba de ser lançada a Segunda Edição do livro GUERREIRO TOGADO, do escritor PEDRO NUNES FILHO, que trata da luta armada do Dr. Augusto Santa Cruz, promotor público em Monteiro, Paraíba do Norte. Em 1911, o bacharel insurgiu-se contra o governo da Paraíba, formou uma milícia armada de 500 homens e fez uma guerra que encheu todo o Sertão. Trata-se de uma epopéia sertaneja, cuja leitura empolga e comove.
Edição luxuosa, comemorativa dos 100 anos (1911-2011) daquele incidente político que teve desdobramentos em Pernambuco e no Ceará. Impresso no formato 16x23 cm, o livro contém 516 páginas e 69 fotos preto e branco, sangradas, em excelente resolução.
Prefácios de Frederico Pernambucano de Mello e de Antônio Jorge de Siqueira. O texto da orelha é José Rafael de Menezes que depõe: “Guerreiro Togado inscreve-se entre os melhores estudos municipalistas nordestinos.”
Veja em anexo, a capa do livro.
O preço de lançamento é R$ 70,00 e a remessa é via postal por conta da editora. O pagamento é feito com cheque nominal a FAC FORM Impressos Ltda, após o recebimento da postagem. Pedidos podem ser feitos pelo e-mail: pnunesfilho@yahoo.com.br

domingo, 29 de maio de 2011


Domingos Chagas Brito e Maria de Jesus de Brito casaram-se em 14 de Julho de 1902, tiveram 13 filhos, José, Antônio, João, Inácio, Aderson, Domingos, Aderbal, Maria José, Ana, Maria de Lourdes, Evani, Adair e Odaiza. Apesar da numerosa família, sempre manteve na educação de seus filhos os valores éticos de cumprimento da cidadania. Na fazenda Cipó, município de São José dos Cordeiros, trabalhou muito com sua família na agricultura e pecuária destacando-se na sociedade com dignidade, respeito e excelente relacionamento com seus empregados e sua vizinhança.
Em 1952, quando completou 50 anos de união, reuniu toda família: filhos, genros, noras, neto, netas, para comemorar com uma belíssima festa de suas "bodas de ouro" a qual originou esta fotografia. Chegou a fazer bodas de diamante, no entanto, infelizmente não temos esse registro, por conta de sua saúde que ás 18 hs de 27 de Agosto de 1962 ele veio a falecer.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Invernada Sertaneja


Um sertanejo forte que na profissão de vaqueiro, já pegou muito boi nas brenhas do Cariri Paraibano, morando hoje em Recife-PE, aos 87 anos, recita poesias com desenvoltura tais como: invernada sertaneja de seu irmão Pedro Nunes Filho e de outros autores.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Chuvas em Livramento

Com as constantes chuvas que vêem caindo na região do cariri paraibano, no município de Livramento não é diferente dos demais municípios; estradas estragadas, rios cheios, açudes sangrando e ainda previsão de boa colheita por parte de alguns agricultores.  
Segundo dados colhidos pela secretaria de Agricultura municipal, do último dia primeiro de maio até nesta sexta-feira,20, as chuvas caídas atingiram 240 milímetros,um volume esperado para  dois meses de inverno na região.  
De acordo com o secretário de Agricultura Ozemar Alves Ramos, esse índice pluviométrico é quase a metade da média histórica que é aproximadamente 650 milímetros. ”Com esse grande volume de chuvas no mês de maio, a expectativa é que tenhamos água em abundância em nossos reservatórios e uma boa colheita de milho e feijão já que é a cultura mais cultivada no município”, disse.

Russos
Situado entre os sítios Sarapó e Carneiro no município de Livramento o Açude dos Russos esta  com sua capacidade máxima, que é de  2.432.420(m3).O manancial registrou sua sangria na última quarta-feira (18).
As informações são da Agencia Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA, que atualmente monitora 121 mananciais.
Fonte: Núcleo de Comunicação da Prefeitura Municipal de Livramento

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Taperoá

Taperoá fica há 18 km do Sítio Vila Carneiro cidade que se prepara para o encontro dos povos do cariri, cujo acontecimento será nos dias 3, 4, 5 e 6 de novembro de 2011. O encontro deverá trazer 32 cidade da região para discutir seus problemas e soluções abrindo caminho para o desenvolvimento, assim como aconteceu em 2009 na cidade de São João do Cariri espera-se um grande sucesso. Em paqralelo, terá muitas atividades para o público tais como: amostra literária, artes plástica, teatro, forró, desafios de cantadores de viola e exposição de caprinos e ouvinos.

sábado, 21 de maio de 2011

Valfredo Siqueira


Hoje dia 21 de maio, Zelito Numes, está participando da grande festa dos 100 anos do ilústre político pernambucano Valfredo Siqueira de São José do Egito.
Para homenagear o grande político, pegamos uma história do livro de Zelito Nunes (Sertão de Beiradeiro), onde demonstra o poder que tinha na região: “(o profeta manoel Luiz). Seu Manoel Luiz goza no meio daqueles viventes do mesmo prestígio dos Lamas do Tibete (pelo menos ele acha). Ciente da sua missaão aqui na terra, difunde seus pensamentos através de um almanaque que publica periodicamente há mais de quarenta anos.
Uma vez, foram perguntá-lo para atender a uma urgência, diante de uma seca inclemente que torrava o Pageú:
Seu manoel, o senhor sabe, assim por (ocasiaão), quando é que vai chover?
Sei sim, é sexta-feira da semana que vem.
Meditou um pouco e retificou:
Sexta-feira não, sexta não vai poder não, que é o casamento da filha de seu Valfredo Siqueira.”
Como vemos, seu Valfredo tinha o poder de impedir as chuvas para não atrapalhar o evento social.

terça-feira, 17 de maio de 2011

No cariri é assim!


Lunardo Cassiano, é um fazendeiro como muitos de Livramento, tem uma boa casa, muita terra, muito gado, muito bode, muito carneiro e pequenas aves domésticas, no entanto, seria como todos os outros fazendeiros, se não chamasse à atenção das pessoas com suas respostas inteligentes e repentistas, um verdadeiro poeta. Irmão de Biu Cassiano, muito conhecido em São José do Egito e que foi tema de filme e personagem do livro “histórias de beiradeiros” de Zelito Nunes. Certa vez seu sobrinho passou no sítio Vila Carneiro e disse: “mas Rômulo, meu tio Lunardo é muito pirangueiro, eu pedi uma borreguinha enjeitada a ele para eu criar, sabes o que ele me disse”? “Ô meu filho, não tem nenhum borrego enjeitado não, aqui as ovelhas estão tomando os borregos da outras, por isso não lhe dou”.

Zé de Zé Elias


Zé de Zé Elias, foi um menino saudável, um adolecente normal e quando adulto foi um cidadão também normal, muito inteligente, alegre, namorou, brincou, dançou, fez tudo que um jovem de sua idade faz numa cidade do interior, nunca bebeu e nem usou droga, gente da melhor qualidade, chegou até a ser professor em Juazeirinho. Até que um certo dia resolveu ir para o Sul Maravilha, chegando lá, conseguiu emprêgo e trabalhou durante algum tempo, depois adoeceu e começaram os problemas, sua família o trouxe de volta. hoje vive em Juazeirinho, rua a cima, rua abaixo, fumando, fazendo paródias com políticos, compondo músicas e quem o chama por Zé, ele diz: “nunca me chame de Zé, meu nome é carai de asa”.
Fizemos esta sextilha e ele recita em todo lugar que chega.

Eu fui gerado de um peido,
bem perto de lá de casa,
tenho cabelo encarnado,
os olhos da côr de brasa,
“nunca me chame de Zé!
meu nome é carai de asa”.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Livramento-PB

“Livramento é meu jardim,
só me traz felicidade”.
Mote e versos de autoria de:

(Pedro Rômulo Nunes)


Adeus Recife querido,
tenho que lhe abandonar,
vou viver em outro lugar,
eu já me dou por vencido,
pra não viver espremido,
preso e sem mobilidade,
o trânsito desta cidade,
hoje não dá mais pra mim,
Livramento é meu jardim,
só me traz felicidade.

Quero ir ao Cariri,
escutar a passarada,
não ouvir mais buzinada,
nem por lá nem por aqui,
quero ver o juriti,
voando em velocidade,
cantando com liberdade,
podendo viver assim,
Livramento é meu jardim,
só me traz felicidade.

Quando armo minha rede,
no meu terraço de ouro,
vejo a casaca de couro,
voando sobre a parede,
cantando sem sentir sede,
num som de velocidade,
com tanta intensidade,
numa alegria sem fim,
Livramento é meu jardim,
só me traz felicidade.

Olhar para o horizonte,
espiar se a chuva vem,
se o nevoeiro detém,
água para encher a fonte,
de lá de cima do monte,
Deus de nós tem piedade,
derrama água a vontade,
na terra surge o capim,
Livramento é meu jardim,
só me traz felicidade.

Corre a água no terreiro,
vai procurando o riacho,
o sertanejo enche o tacho,
vai plantar no tabuleiro,
lá na fazenda carneiro,
se planta com brevidade,
todos trabalham a vontade,
lá na várzea de Pedim,
Livramento é meu jardim,
só me traz felicidade.

Quero ver encher lagoa,
açude poço e barreiro,
pois na fazenda carneiro,
Nenem chaga de canoa,
ele que é gente tão boa,
e quis morar na cidade,
mas, hoje sente saudade,
vem trabalhar para mim,
Livramento é meu jardim,
só me traz felicidade.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Guerreiro Togado

Acaba de ser lançada a Segunda Edição do livro GUERREIRO TOGADO, do escritor PEDRO NUNES FILHO, que trata da luta armada do Dr. Augusto Santa Cruz, promotor público em Monteiro, Paraíba do Norte. Em 1911, o bacharel insurgiu-se contra o governo da Paraíba, formou uma milícia armada de 500 homens, fez uma guerra que e...ncheu todo o Sertão. Trata-se de uma epopéia sertaneja, cuja leitura empolga e comove. Edição luxuosa, comemorativa dos 100 anos (1911-2011) daquele incidente político que teve desdobramentos em Pernambuco e no Ceará. Impresso no formato 16x23 cm, o livro contém 516 páginas e 69 fotos preto e branco, sangradas, em excelente resolução. Prefácios de Frederico Pernambucano de Mello e de Antônio Jorge de Siqueira. O texto da orelha é José Rafael de Menezes que depõe: “Guerreiro Togado inscreve-se entre os melhores estudos municipalistas nordestinos.” Vela em anexo, a capa do livro.O preço de lançamento é R$ 70,00 e a remessa é via postal por conta da editora. Pedidos podem ser feitos pelo e-mail: pnunesfilho@yahoo.com.br

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Museu do Homem do Cariri

Grade para 15 tijolos (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Moinho de Pedra (Tonhito André)
Brídea (Agostinho Patrício)
Fuso para torno (Agostinho Patrício)
Ponta de Picaretaa (Agostinho Patrício)
Chave Inglesa (Marcos Nunes-Pedro Nunes de Farias)
Peça de Cangalha (Agostinho Patrício)
Arco de Poa (Dodô Leite)
Porta Ancoretas (Pedro Nunes Filho-Pedro Nunes de Farias)
Ferro de Assar Mandacarú (Agostinho Patrício)
(Agostinho Patrício)
Trempe de fogão à lenha (Ana Brito)
Trempe e Tampa de fogão à lenha (Ana Brito)
Balança (Pedro Nunes Filho-Pedro Nunes de Farias)
Esterminador de Formigas à brasa (Orlando Nóbrega-Iluminata Nóbrega)
Ferro de engomar à brasa (Ana Araújo)
Máquina de Costurar Manual (Barros)
Pilão e mão (Pedro Nunes Filho-Antônio Nunes Neto)
Máquina de Costura à pé de 1953 (Agacilda Brito Leite)
Planatador de Grãos (Agostinho Patrício)
Cavador de buraco para cerca (Agostinho Patrício)
Muletas (Agostinho Patrício)
Roda de Queitatu - Casa de Farinha (Francisco Tomás de Araújo)
Mesa de Sapateiro com formas (Agostinho Patrício)
Fuso de prensa - Casa de Farinha (Francisco Tomás de Araújo)
Retratos e Imagens
Rádio Norteson de 1953 (Inácio Quentinho)
Cela rodada (Cíntia Araújo-Bitú)
Peitoral, Corona, Cela e Máscara (Cíntia Araújo-Bitú)
Máquina de desbulhar milho (Nenem Leite-Nilton Leite)
Ferro de engomar à brasa (Beta-Zé Pedro)
Chaleira (Beta-ZéPedro)
Máscara de proteção para o corte de Aveloz (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Tinteiro (Pedro Rogério-Ágaba Brito)
Agulha de tarrafa (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Enxó de fazer Cocho (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Cambão para gado (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Braço de Cultivador à boi (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Balança de pesar algodão (Zé Pedro-Família Queiroz)
Peso de pesar algodão (Zé Pedro-Família Queiroz)
Ferro de retirar mandacarú assado (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Tesoura para cortar algodão (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Tríangulo para evitar saída do últero da vaca (Pedro Rogério-Agostinho Patrício)
Ferro dos Nunes (Pedro Nunes Filho-Pedro Nunes de Farias)
Chaves Antigas
Móvel de máquina antiga (Beta-Zé Pedro)
Vista frontal do Museu